O Laboratório CIAP está com uma novidade em Patologia Molecular: a hibridização in situ (HIS). Um método inovador que permite identificar sequências específicas de nucleotídeos em células alteradas e pode ser aplicado em material rotineiramente fixado em formol e incluído em parafina.
Existem alguns subtipos de HIS como a hibridização fluorescente in situ (FISH) e a hibridização in situ por cromógeno (CISH). A FISH é um método histoquímico que permite a visualização de cortes histológicos em microscópios óticos epifluorescentes, enquanto a CISH utiliza o microscópio óptico. Esta técnica permite que sequências de ácidos nucleicos sejam examinadas no interior das células, sem alterar sua morfologia ou integridade de seus compartimentos. Assim, combinamos a precisão da genética molecular com a informação visual do microscópio.
A HIS pode ser aplicada em diferentes campos de investigação, incluindo o diagnóstico de doenças, infecções virais (com a tipagem do papiloma vírus humano – HPV – ou vírus de Epstedin-Bar), análise de danos cromossomais, mapeamento genético e genômica comparativa. Além disso, tem um importante papel no diagnóstico do câncer de mama, no qual a verificação do oncolgene HER@/c-erb-2 é indispensável, quando se considera a elegibilidade dos doentes para o tratamento com o anticorpo monoclonal anti-HER2. Das várias técnicas existentes para a verificação do HER2, as mais usadas são a imuno-histoquímica (IHQ), que avalia a expressão no gene, e a hibridização fluorescente in situ (FISH), que avalia a sua ampliação. A técnica FISH é complementar à imuno-histoquímica, nos tumores em que a marcação é equívoca ou não interpretável.
A equipe do Laboratório CIAP se aprimorou e está preparada para atender seus clientes. Os médicos Juliana Fracalossi e Tiago Johnston fizeram estágio nos hospitais Sírio Libanês e AC Camargo, em São Paulo, e a técnica Edilamar Albuquerque desenvolveu a parte técnica de confecção de lâminas por HIS na Inopat, em São Paulo.